Preservação da Biodiversidade

As áreas do Corredor Santa Maria, juntamente com o Parque Nacional do Iguaçu, a faixa de proteção da Usina Hidrelétrica de Itaipu e as áreas protegidas em território argentino, contribuem para a manutenção de processos ecológicos de grande importância para a conservação da biodiversidade neste recanto do planeta.

Espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada (Panthera onça), a harpia (Harpia harpyja) e a araucária (Araucaria angustifolia), dentre muitas outras, ainda encontram refúgio e proteção sob a sombra dessa área florestal.

A Mata Atlântica, na região do Parque Nacional do Iguaçu, teve sua formação original alterada pela exploração de madeira de espécies valorizadas comercialmente, desde a época da colonização. Atualmente, essa região salvaguarda o que restou da Floresta Estacional Semidescidual, primitiva do Sul do Brasil.

Toda a biodiversidade de peixes, mamíferos, aves e insetos protegida no interior do Parque Nacional do Iguaçu, em um passado não muito distante, também era encontrada em outras regiões do Brasil. Porém, hoje, algumas espécies ocorrentes no Iguaçu são consideradas ameaçadas de extinção ou já estão extintas fora das Unidades de Conservação. Espécies territorialistas ou mais exigentes quanto à qualidade do ambiente por elas ocupadas, tornaram-se mais suscetíveis às pressões exercidas pelo homem. A onça-pintada, harpia, jacutinga e algumas espécies de peixes, como o monjolo, têm os limites do Parque Nacional do Iguaçu como um dos últimos refúgios seguros para se abrigar, se alimentar e se reproduzir com relativa segurança.

Algumas espécies características de outros biomas também têm sido registradas na região, como a piracanjuba, o tucano, o tamanduá-bandeira e o lobo-guará.

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Flora

Araucária (Araucaria angustifolia)
Palmito-juçara (Euterpe edullis)
Alecrim (Holocalyx balansae)
Cabreúva (Myrocarpus frondosus)
Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus)
Pau-marfim (Agonandra brasiliensis)
Peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron)

Fauna

Gato-maracajá (Leopardus wiedii)
Jacutinga (Aburria jacutinga)
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia)
Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus)
Onça-pintada (Panthera onca)
Udu-de-coroa-azul (Momotus momota marcgraviana)
Saíra-militar (Tangara cyanocephala cearensis)
Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

VOCÊ SABIA? 

O bioma Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais ameaçados do planeta. Originalmente, ocupava mais de 1,3 milhões de km² em 17 estados do território brasileiro, e atualmente restam apenas, aproximadamente, 29% de sua cobertura original. Mesmo assim, a Mata Atlântica ainda é um dos biomas com maior biodiversidade do planeta. Sua riqueza biológica supera em espécies vegetais todo o continente norte-americano e o Europeu. Quanto à fauna, possui aproximadamente 850 espécies de aves, 370 de anfíbios, 200 de répteis, 270 de mamíferos e 350 de peixes.

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